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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

MISTER M

Olha como as crianças crescem, gente!


 

Esse é o Mister M. 
O nome se explica por dois motivos.
O primeiro: quando foi deixado em casa, junto com uma irmãzinha, os infelizes que abandonaram já os colocaram para dentro do portão. A cachorrada avançou com voracidade, seca pra cheirar a "carne nova no pedaço". Ele deu um grito tão alto, tão alto, que chamou a atenção do povo que estava dentro de casa. Qual foi a surpresa deles quando viram o tamanho do bichinho que deu aquele grito... era apenas um pedacinho de gente. Quer dizer, de gato. Isso significa que ele tem um pouco de mágico desde que nasceu.
O segundo motivo fica mais óbvio na observação atenta da primeira foto. Percebem o M estampado na testa?
Ele chegou mais ou menos em 2004, bem novinho. Sua irmã não sobreviveu. É um gato dos mais charmosos e safados. 

Novas aquisições

Somente nessa semana integramos dois novos bichinhos à nossa família animal. Cada um à sua maneira, ambos já nos conquistaram em pouquíssimo tempo.

Essa fofura da foto aí ao lado foi recolhida ontem (26 de outubro de 2011) na Avenida Dr. Gastão Vidigal, próximo ao prédio da Justiça do Trabalho de Maringá.

Ainda não escolhemos um nome para ela, mas por ser muito meiga e carinhosa, tenho a chamado de "Lady". O que vocês acham?

Tudo indica que ela esteja prenha e esperamos que não sejam muitos filhotes, pois os espaços estão ficando apertados! [Aceitamos doações de terrenos e chácaras!!!!]

Ela não tem dado trabalho, é bem quietinha e sossegada e, como toda gestante, dorme o dia inteiro.

Esse aí também não tem um nome definitivo, mas pelo seu "tamainho" eu o chamo de Catito. Ele tem uma mancha no rosto que parece um cavanhaque, por isso eu gostaria de dar um nome mais "rock 'n roll" (afinal, ele vai crescer, né?).

Foi deixado em casa anteontem (25/10/2011) e, milagrosamente, foi salvo da boca da cachorrada. É um gatinho muito esperto  que, com certeza, vai tirar de letra esse abandono!

Por enquanto, precisa ser alimentado na mamadeira e receber ajuda para fazer xixi e cocô, pois foi separado muito cedo da mamãe-gata e não recebeu as orientações básicas para sobreviver.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

MICHAEL


Esse aí é um dos nossos xodós!
Entrou para a família há uns seis ou sete anos, ainda bebê. Foi criado na mamadeira, pois era muito novo para ter sido desmamado. Tem a ponta do rabo torta de nascença.
É um gato livre. Só Deus sabe os lugares por onde ele anda! Aparece em casa pontualmente apenas para comer. É um dengoso que se joga no chão e faz charme para qualquer um. Diante da crueldade do mundo, é quase um milagre que ainda esteja vivo.

PONYO e GENICA


Essas são duas demonstrações do quanto o ser humano pode ser covarde e cruel com os animais.

A Ponyo (da frente) foi deixada no portão de casa dentro de uma caixa de sapato, bem pequenininha e já com um dos olhos furados. Como não tinha sido feita cirurgia, o olho já estava fedendo e precisamos levá-la ao veterinário para retirar os restos e dar ponto. Foi uma cirurgia delicada, pois ela é uma cachorra de porte pequeno e poderia não resistir à anestesia. Felizmente, deu tudo certo. Isso faz dois anos. Hoje ela cresceu, é muito sapeca e desperta paixões no quintal!

Genica

A Genica (acima) pertencia a uma parente bem idosa. Os filhos a trouxeram para nossa casa porque achavam que a mãe, de saúde frágil, preocupava-se demais com a cadelinha.

Teve um olho furado por uma pedra atirada pelo vizinho, que a atingiu dentro do quintal. A nossa parente trouxe a cachorra porque ela não andava mais, porém o problema era apenas excesso de peso. Após uma dieta a base de uma ração especial chamada Obesity, ela recuperou a forma e passa bem. Por ser uma cachorra com mais de dez anos de vida, requer cuidados especiais.

MALIGNA e GRAFITE


A gata cinza é a Maligna, que ganhou este nome simplesmente por acharmos que ela tem cara de malvada, assim como todos os bichanos deste tipo (tem algum filme infantil com um gato persa cinza muito malvado).

Ela chegou em casa mais ou menos em 2007/2008, doada por uma colega que a recolheu do quintal e não pôde ficar com ela por objeção do marido.

A Grafite foi resgatada no final de 2009 em uma árvore num local público. Advogados e guardas se mobilizaram para capturá-la e, ao final, ganhou um novo lar. O nome também foi dado em função da cor do pêlo.

ARUSKA


Essa é sobra de um casamento que não deu certo.
O casal se separou e não tinham onde botar a cachorra. Resultado: veio para o "albergue canino" em 2010. Seus antigos donos a visitam com certa frequência, mas ela já está bem adaptada ao novo lar. É meio nervosinha, mas por enquanto está dando tudo certo e ela ainda não matou nenhum bicho.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

HAPPY
Está em casa há aproximadamente quatro anos e meio. Foi recolhido da rua, mas não lembramos mais exatamente onde foi encontrado.  

Teve cinomose e ficou com sequelas graves, por isso precisa tomar Gardenal para não ter ataques epiléticos. Sua dose tem aumentado progressivamente.

Gosta de dar uma escapadinha de vez em quando para dar um rolê. Por já estar chegando na terceira idade, tem ficado mais recolhido e com ar preguiçoso. Como o nome indica, porém, sempre foi um cachorro ativo e feliz.


BILL

Também encontrado na rua, está em casa mais ou menos desde 2001. Atualmente, está passando férias por tempo indeterminado na casa da tia Marta, já que é um cachorro briguento com outros machos. É meio maluco.


 
ANTONIA - LOIRA

Essa cachorra foi raptada de uma prisão ao ar livre. Estava há dias amarrada em um muro sem água ou comida. Fraca, os raptores estranharam o peso da cachorra. No veterinário, descobriram que estava comendo pedra para sobreviver, pois era o que havia mais próximo do local onde a haviam prendido.

Também teve cinomose e herdou como sequela um balanço incomum e constante. Como chegou na época da exibição de uma minissérie chamada "Antonia", ganhou esse nome porque parecia dançar como as protagonistas. Para evitar constrangimentos com vizinhos e conhecidos, acabou ganhando o apelido de "Loira". Por isso é mais fácil dar nomes esquisitos aos cães, pois dificilmente iremos conhecer alguém do mesmo nome.

SASSÁ



Encontrado numa praça central (Centro de Convivência Deputado Renato Celidônio) em março de 2011, foi batizado de Sassá, delicado apelido para Sarnento. O cão estava num estado lamentável, nada comparado com suas belas madeixas de hoje. Deu uma espichada grande, agora já é um mocinho que é pura simpatia.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

BRIDA

Essa linda cadelinha foi um presente de vó para neta. Além de todas as manchinhas, sua principal marca é o sorriso escancarado que oferece a todos quando quer conquistar. É um bocado engraçado vê-la mostrar os dentes como se fosse gente!

Ela dá um certo trabalho, pois desenvolveu um problema e hoje só pode comer uma ração especial que custa a bagatela de R$ 212 um pacote de 10 kg. Se comer proteínas, pode ter problemas no pêlo e na pele, ficando com marcas vermelhas e coceiras. Coisa séria.

E o pior: ela vive tentando comer o que não pode, inclusive cometendo pequenos furtos de comida dos pratos desavisados e mesmo da mesa, se acaso ninguém estiver olhando. Praticamente uma meliante! É uma figura na qual precisamos viver de olho.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

MOICANO

A história de Moicano tem muitas testemunhas. Ele apareceu no Teatro Calil Haddad com a cabeça praticamente escalpelada, uma cena horrível de se ver (já havia bicho no ferimento). Chamamos o veterinário, que foi pago com a colaboração de vários funcionários da Secretaria de Cultura de Maringá. O veterinário julgou ser atropelamento, mas não deixamos de cogitar a possibilidade do cãozinho ter sido vítima da maldade humana. Como precisava continuar o tratamento, não podia voltar para a rua e veio parar em nossa casa no finalzinho de 2009. Hoje é um cachorro recuperado, super feliz e saltitante.  

AMADEUS

Esse foi recolhido na rua precisamente no dia 07 de setembro de 2009. Mordeu as primeiras mãos que tocaram nele. Como a foto mostra, estava sujo, magérrimo e tinha um pólipo (uma bola de gordura) que foi retirado com cirurgia. Abaixo o fofucho em que ele se transformou. Apesar de lindo, carrega marcas do seu sofrimento: é um cachorro tenso em quem poucas pessoas confiam.Há quem diga que ele só tem a cara de mau e que no fundo é um docinho que só quer carinho.
 MICHELAN

 Há uns três ou quatro anos um grupo de crianças trouxe essa belíssima gatinha, que havia sido encontrada na rua. Na época ela era uma bebê-gato e as crianças ofereceram-na. Minha mãe aceitou sem dificuldades. Bastou olhar pra'queles enormes olhos azuis. 
Che che (como minha mãe a chama) foi criada dentro do quarto. Poucas vezes tem vontade de sair para dar uma voltinha. Está com problemas para urinar e come uma ração especial cujo pacote de 2kg custa R$ 89 (Urinare). 

  LENGO

Esse aí é o Lengo, coleguinha velho de guerra que está em nossa casa mais ou menos desde 1995. É um tempo recorde para gatos.

Foi recolhido ainda filhote na região da Universidade Estadual de Maringá. Durante muito tempo comeu ração especial para gatos com problemas nos rins, mas melhorou e hoje leva uma vida normal.

Pela idade avançada, recebe tratamento vip e também é criado no quarto.

 FRAJOLA


Frajola é um gato sem-vergonha que, em novembro de 2010, foi resgatado quando era atacado pelos nossos cães. Ninguém sabe o que ele veio xeretar aqui, mas na certa se deu bem, pois além de sobreviver ainda encontrou uma família que acha ele o máximo. Após ser resgatado um bocado machucado (levou pontos próximo ao olho) permaneceu na casa como quem não quer nada e segue a vida, de boa ...

terça-feira, 4 de outubro de 2011

O gato ESPETO




Acolhido no inverno de 2010. Foi trazido por uma vizinha desesperada, por volta de 23h de uma noite fria. Ela chorava enquanto contava a história do vizinho que quis se divertir colocando o gato num espeto e dando para o cachorro brincar. Por sorte, o bichano conseguiu escapar levando consigo o arpão pendurado na barriga. Deu muito trabalho para o veterinário retirar mas, apesar do sofrimento, é um gato bem sossegado e preguiçoso.

Aqui, o buraco já estava quase cicatrizado. Hoje está ótimo.

O gato ANEXO

Jovem
Este simpático gatinho aí ao lado foi resgatado das mãos de uma criança que brincava de jogá-lo para cima e se divertia em vê-lo cair no chão. Isso foi mais ou menos em 2006.

O nome esquisito é porque, naquela época, minha mãe tinha quebrado o pé e estava de repouso em seu quarto, tendo o felino como companhia, sempre muito próximo. Ela passou pomada nos hematomas que podiam ser vistos no pêlo ralo.

A cabeça inchada indicava que ele não iria sobreviver, pois ainda era filhote. Entretanto, para surpresa de todos, ele cresceu, engordou e se tornou um belo e peludo gato. Calmo, sem traumas, carinhoso e muito macio.

Adulto

Vale ressaltar que, desde sempre, a minha mãe é a responsável por manter financeiramente a maior parte da bicharada que temos, atualmente 21 gatos, 29 cães, 01 porquinho da Índia e 01 hamster.

Estamos providenciando fotos e perfis de todos.
Acompanhem!

As boas vindas

O objetivo deste blog é mostrar o trabalho de uma família que há muitos anos vem cuidando de animais na cidade de Maringá (PR), sem apoio de ONGs e outras instituições. Agora queremos criar formas de obter ajuda para arcar com todas as despesas, que não são poucas. Para ser muito sincero: a nossa situação está cada vez mais complicada, pois não conseguimos parar de aumentar a "família".

Estamos estudando os mecanismos legais existentes (criação de ONG?), mas resolvemos desde já dar as caras contando nossa história, nossas dificuldades e as aventuras do dia a dia, buscando também estabelecer contato com os amantes dos animais em todo o país e, porque não dizer, no mundo. Aceitamos dicas, idéias, orientações e apoio moral.

Temos certeza que, apesar de toda a maldade e abandono que vemos diariamente pelas ruas, não são poucas as pessoas que respeitam a vida no planeta e se comovem com a situação alarmante dos animais de rua. Essa luta é para os que acreditam. A partir de agora, conheça a nossa família