Em 2012 ...

 Faça um novo corte de cabelo. 

 Não tenha medo dos seus inimigos.

 Faça novos amigos para te protegerem. 

 Não tenha medo de arriscar. 

 Faça loucuras, viva o mundo de cabeça para baixo.

 Tá, estude um pouquinho ... pega bem e sempre ajuda.

Mas também passeie um bocado ...

 Durma bastante...

 Viva seus amores ...

Coma muito, sem medo de engordar ...

(Porque comer é muito bom!)

Ouse, busque seu espaço e encontre seu lugar. 

 Em 2012, seja feliz!

Atualizações animais

Olha como já estão crescidas e bonitas as meninas da Lady!
Meus sobrinhos já deram nomes para elas, mas eu ainda não decorei (pra variar, é meio japonês e ligado ao universo de animes/mangás... ou algo assim).

Com elas e os filhotes da Neguinha, entraremos 2012 com o número exato de quarenta  cachorros na família. Quanto aos gatos, estamos com 24, mas em breve a família aumenta: a herança da minha tia, a Cinzela, está prenha!!!!  Portanto, não vamos nos precipitar, ainda faltam três dias para acabar o ano!

Ter bichos é uma bola de neve! Em compensação, não caímos na rotina! A vida é uma eterna agitação.

ELFRIDA ou LALÁ

Essa é a Elfrida, também conhecida como Lalá. Ela fez parte de uma ninhada de nove cachorrinhos que foram abandonados no Teatro Calil Haddad em 2011.

Após ligar para todas as instituições da cidade pedindo ajuda e ouvir que nenhuma delas podia fazer nada, dos nove, cinco foram para a casa da minha mãe, dois foram adotados temporariamente por uma estagiária e dois foram deixados por ela em um pet shop para que fossem adotados.

O destino dos outros quatro eu ignoro, mas dos cinco que foram para a casa da minha mãe, dois não sobreviveram, pois eram muito pequenos e precisavam ter mamado por mais tempo para adquirirem resistência.

Quanto à Elfrida/Lalá, a duplicidade de nomes é porque a casa da minha mãe tem muitas pessoas e cada um acaba dando um nome carinhoso para determinados cachorros que assim os inspiram. Eu a chamo pelo primeiro nome, pois batizei três desses cães em homenagem a artistas do teatro maringaense: Calil, Celinha e Elfrida. As fotos registram  Elfrida quando chegou, seu crescimento e sua fase atual. Em breve, fotos dos irmãozinhos.

Ah! Para constar: é claro que a intenção dos nomes é para homenagear mesmo, não ofender. Parece desnecessário explicar isso, mas sempre tem aqueles que julgam desrespeitoso dar nome de gente para cachorro. Eu acho uma bonita homenagem.

NHONHA

Gato preto parece tudo igual, né? Talvez por isso, pode ser que o leitor assíduo deste blog tenha uma sensação de "déja vu" ao ver essa gatinha aí ao lado. Não é o Kim nem o Michael, mas sim a Nhonha... (isso porque ainda tem pelo menos mais dois gatos pretos idênticos para postar, mas ambos são "do mundo" e eu não consigo encontrá-los para fotografar.)

A Nhonha foi recolhida no portão de casa em noite de chuva. Ainda era uma filhotinha e estava suja de barro. Achamos que não iria sobreviver. Isso foi mais ou menos em 2005. Não sei porque foi batizada com nome mais sem sentido. Quem foi o autor dessa proeza? Rs.

Mesmo tendo sido criada em casa na mamadeira, tem medo de pessoas e é ranzinza. Entretanto, é carente e não demora muito para convencê-la a se aproximar para receber um pouco de carinho. Afinal, de carinho todo mundo gosta!

ARIANO

Você acredita que esse .....

... é esse?

Pela sua cor na primeira foto, ganhou o nome de Ariano. Agora cresceu e o pêlo escureceu. Trata-se de um cachorro-acrobata, pois dá altos pulos quando vê um gato.

PIERROT

No dia em que chegou.

Não é por acaso que ele se chama Pierrot. Foi no Carnaval de 2009 que o encontrei. Eu estava trabalhando no Samba na Praça quando encontrei o primeiro cachorro de rua recolhido por mim depois de mudar para a minha própria casa.

As crianças do bairro (Conjunto Itatiaia) levaram um casal de cachorrinhos até nós, pois eram bem filhotes e foram abandonados no meio da multidão. Estavam, inclusive, sendo chutados e pisoteados por foliões que não os viam no chão.

Rebaixado: da cama para o quintal.

A secretária de cultura anunciou ao microfone que tinham sido encontrados e poderiam ser recolhidos. Tentamos promover uma doação. As crianças até se empolgavam com seu charme, mas as mães, quando viam que não eram de raça, não deixavam os filhos adotarem.

No fim das contas, eu fiquei com o macho e uma colega de trabalho ficou com a fêmea. [Poucos dias depois, tive a notícia de que a cadelinha escapou.] Sua primeira noite passou na cama, pois chorava muito e, de outro modo, seria impossível dormir.

O veterinário disse, na época, que ele não devia ter nem um mês completo de vida. Ainda está comigo, cada vez mais safado e destruidor. Hoje, ganhou novos irmãos e por mais que cresça continua sendo o menorzinho do quintal.

RAPOSINHA

Olha que linda!!!
Essa é a Raposinha, uma gatinha que apareceu em frente de casa e minha tia recolheu por engano, achando que fosse nossa. Por aqui foi ficando, desde 2007.
É pouco sociável, daquelas que ninguém põe a mão. Eu passei meses tentando fotografá-la, pois ela só aparece para comer. No resto do tempo fica meio escondida no sótão.

Galeria de fotos: flagrantes de Catito

O gato mais fofo do mundo é o meu!

Logo que chegou.

Isso é jeito de dormir, filhinho?

Preguiçoso, eu?

Tudo é brinquedo.

Bolinha original.

NEGUINHA

Você já viu uma barriga maior?

Essa pançuda aí ao lado é a Neguinha, um belíssimo exemplar da raça SRD. Ela foi recolhida da rua pelo dono do pet shop que frequentamos [quase que diariamente, aliás].

Num final de semana desses ele ficou preocupado, pois ela estava prenha e poderia dar a luz num momento em que a loja estivesse fechada e ela não teria nenhuma ajuda.

Minha mãe, então, ofereceu-se para cuidar da cachorra. O previsível é que ela rapidamente se apegou à cadelinha, da qual até agora não conhecemos a voz, tamanha sua tranquilidade.

O imprevisível é que ela não só não criou no final de semana que o dono do pet shop havia previsto, como sua barriga cresceu umas três vezes mais. Levamos ao nosso veterinário do coração, que deu no máximo mais uma semana para a cria - o que, fizemos as contas, cairia numa quarta-feira.

Mas parece que cachorro faz questão de aprontar essas com a gente. Não é que a bolsa estourou num domingo após o almoço? Ela não estava conseguindo parir, tivemos que sair correndo atrás de outro veterinário, pois o "nosso" não estava na cidade.

Fomos atendidos (muito bem, por sinal) no SOS Animal, na Avenida Cerro Azul . Fizemos raio-X e constatou-se que o primeiro cachorro que deveria nascer não estava na posição certo e por isso "entalou". Quando a bolsa estoura o cachorrinho precisa nascer logo, senão morre asfixiado. Por esse motivo, perdemos dois fofinhos, mas após cirurgia que custou uma fortuna - principalmente por ter sido feita no domingo, quando tiramos dois veterinários de sua tarde em família - ainda ficamos com seis.

Os brancos/malhados são machos, as pretinhas são fêmeas.
Em breve, se alguém tiver interesse em adotar pode entrar em contato por aqui ou pelo email bicharadamaringa@gmail.com mediante preenchimento de ficha cadastral, apresentação de antecedentes criminais, comprovante de residência e cópia dos documentos pessoais. [Opa, brincadeirinha, gente!!!]

Herança

Minha tia faleceu no último dia de fevereiro e deixou esses dois gatos de herança. Recentemente precisamos buscá-los, pois os primos estão desempregados e o sustento dos bichanos ficou complicado. Já se adaptaram super bem ao novo ambiente e estão ótimos. A cinza é fêmea, o preto é macho. Eles tem nomes, mas eu esqueci.

Essa turminha aí teve a capacidade de nascer no dia 01º/01/11.

Olha abaixo como estão: 

O primeiro é o Rei Ronronante, porque adora ronronar! As duas da segunda foto ainda não tem um nome definido. O terceiro (amarelo) é o Pinturinha (por que o desenho de seu pêlo é uma pintura) ou Firefox (pelo jeito de dormir lembrar o símbolo daquele navegador). Na terceira foto repete um dos gatos, porque foi muito difícil tirar essas fotos ...

SOMBRA, o mala

Esse cara aí, vulgo Sombra, é uma encrenca.
A primeira vez que o vi foi numa sexta-feira de julho de 2011 à noite. Eu estava no Teatro Barracão e o vi passar pela praça Nadir Cancian. Imaginei que estava passeando e que logo atrás viria seu dono, porém não havia ninguém.

Ele estava escondido em uma moita, onde colocaram arroz e um pouquinho de ração para ele. Tentei uma aproximação e consegui, apesar dele dar uma rosnadinha. Resisti e fui para casa com o coração na mão.

No outro dia, porém, fui buscar a minha mãe no hospital. Ela estava internada. Comentei com ela do cachorro e resolvemos passar no teatro para ver se ele ainda estava lá. Estava e dessa vez sem comida ou água.

Como estava cheio de carrapichos no pêlo, botei o óbvio nome de "Carrapicho". Na casa da minha mãe, ele desenvolveu em um minuto um amor infinito pelo meu sobrinho e demonstrava medo de pessoas do sexo feminino, adultas ou crianças.

Por seguir o meu sobrinho para todo lado, ganhou o nome de "Sombra". O amor, porém, virou obsessão e o menino não pode sair de casa que o cachorro fica latindo sem parar. No começo é bonitinho, mas com o tempo foi ficando meio chato...

CHAPLINA

Gata artista merece mais de uma foto. Faz até pose!

Eu acho essa gata a cara do Carlitos!!!
Por causa disso, ganhou o nome em homenagem ao intérprete do famoso personagem, Charles Chaplin (tudo por conta do bigodinho charmoso que ela tem).

Como numa cena de clowns de rua, ela seguiu as zeladoras do trabalho da minha mãe durante longos metros até o local de trabalho. Era filhote ainda. Foi adotada ao final do expediente.

Tal qual artista de teatro, vive na rua, é livre e independente. Bom, nem tanto: aparece em casa pontualmente na hora do rango. Recebe a ração em cima do muro e logo vaza telhado afora por lugares que só Deus sabe ...

CREITO

Esse é o Creito, recolhido da rua em 2011 no Conjunto São Silvestre. Estava bem sujo, magro e mancando (tinha a pata quebrada). Pelo seu elevado grau "malacafento" ganhou o nome miserável - daí a escrita.

Mesmo machucado, deu bastante trabalho para pegá-lo, pois estava assustado e fugia de nós. Detalhe: na chuva!

Aí está o resultado: um belo cãozinho que bem poderia se chamar "Ney", em homenagem ao grande Ney Matogrosso. Porque? Por ter um corpo magrinho e "lápis nos olhos".

Novidades!

Esse é o Bento devidamente banhado, alimentado e cuidado. Sobre ele temos boas notícias.

Deduzimos que a vizinha, ao notar um problema na patinha e com a intenção de ajudar, medicou um remédio muito forte que causou vômito intenso, induzindo-nos a pensar que ele estivesse com um problema mais sério.




Entretanto, quando o efeito do remédio passou e ele começou a mancar, percebemos que tratava-se apenas de uma unha muito comprida que acabou machucando a pata, como mostra a foto ao lado.

Foi só cortar a unha e passar um antiséptico e pronto! Agora ele só quer saber de latir e uivar!

E a Lady, meiga e fofa como sempre, pariu três cachorrinhos lindos. Infelizmente, o único macho e amarelinho já saiu mortinho. As outras duas são pretinhas, pretinhas e são o orgulho da mamãe! Olha na foto como ela está faceira! Nasceu pra ser mãe!

Os novos integrantes da família despertaram curiosidade geral no quintal, mas a mamãe Lady, ressabiada, tratou de encontrar um esconderijo e não deixa ninguém chegar perto!

E quanto ao blog, estamos muito felizes com os seguidores, os emails e mensagens de incentivo e a divulgação dos colegas, como Franciele Scopetec, Marcio Alex Pereira, Elisabete Vasques, Danilo Furlan, Tiago Tambelini, Edvane, Edna Ferrraz, Éder Garcia, Evie, entre outros.

E é com gande satisfação que anunciamos a conquista de nossos primeiros apoiadores. Como não sei se posso citar os nomes, vou deixar em off por enquanto, mas caso queiram eles podem se manifestar. A todos vocês só nos resta dizer: muito obrigada!

Continuem apoiando nossa causa!

BICHADO

Março de 2011

  Da série "Como as crianças crescem, gente!" - parte 2

Outubro de 2011

O Bichado foi encontrado no meio do mato com um irmãozinho em janeiro de 2011. Eles estavam com bicheira no corpo inteiro. Bichos enormes que teriam os comido inteiros por dentro. O irmão, aliás, não sobreviveu. Bichado está aí, lindo, leve e loiro! 

QUIM - ou Kim?

Esse gato tem personalidade!

Seu nome é Quim, uma lembrança que remete aos dias em que chegou, em 2010. Ainda filhote, estava infestado de miqüins.

Levado ao veterinário, a recomendação foi tratá-lo com um talco especial, que era espalhado no pêlo com o auxílio de uma escova de dentes. Ou seja, desde o início foi mimado, ainda mais porque suspeitamos que ele tenha escapado de um terreiro de saravá. O que reforça a suspeita é o fato de que, no dia seguinte ao seu aparecimento, uma criança que mora na casa onde funciona o tal Centro bateu palmas em casa para saber se tínhamos um "filhotinho de gato preto para dar". Não tínhamos.

Hoje o Quim está curado, seu pêlo brilha que dá gosto. É um dos gatos mais arteiros que já tivemos, daqueles que sobem em qualquer lugar. Já foi resgatado dormindo dentro de um guarda-roupa, onde ficou preso um dia inteiro, após ter entrado de curioso.

PS: Ressaltamos nosso respeito aos adeptos das religiões afro-brasileiras, sobre a qual manifestamos o nosso desconhecimento das nomenclaturas, rituais e procedimentos corretos. Pedimos desculpas por isso. Entretanto, nossa opinião pessoal é a de não concordar com o sacrifício de animais, exceto aqueles que sejam necessários para interromper um sofrimento incurável.