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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

PIERROT

No dia em que chegou.
Não é por acaso que ele se chama Pierrot. Foi no Carnaval de 2009 que o encontrei. Eu estava trabalhando no Samba na Praça quando encontrei o primeiro cachorro de rua recolhido por mim depois de mudar para a minha própria casa.

As crianças do bairro (Conjunto Itatiaia) levaram um casal de cachorrinhos até nós, pois eram bem filhotes e foram abandonados no meio da multidão. Estavam, inclusive, sendo chutados e pisoteados por foliões que não os viam no chão.
Rebaixado: da cama para o quintal.
A secretária de cultura anunciou ao microfone que tinham sido encontrados e poderiam ser recolhidos. Tentamos promover uma doação. As crianças até se empolgavam com seu charme, mas as mães, quando viam que não eram de raça, não deixavam os filhos adotarem.

No fim das contas, eu fiquei com o macho e uma colega de trabalho ficou com a fêmea. [Poucos dias depois, tive a notícia de que a cadelinha escapou.] Sua primeira noite passou na cama, pois chorava muito e, de outro modo, seria impossível dormir.

O veterinário disse, na época, que ele não devia ter nem um mês completo de vida. Ainda está comigo, cada vez mais safado e destruidor. Hoje, ganhou novos irmãos e por mais que cresça continua sendo o menorzinho do quintal.

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